MAIORIA DOS PORTUGUESES CAI NO ERRO DE USAR CAFé COM MOAGEM UNIVERSAL

A moagem do café é uma ciência exata. É por isso que existem diferentes tipos para cada método de extração - mais amargor ou menos.

A moagem do café desempenha um papel essencial na qualidade da bebida final. A razão pela qual existem diferentes tipos de moagem prende-se com a forma como cada método de extração interage com a água e o tempo de contacto necessário para extrair os óleos, os compostos aromáticos e a cafeína dos grãos. A escolha da granulometria certa permite equilibrar sabor, corpo e acidez, evitando uma extração excessiva ou insuficiente.

Porque é que a moagem importa tanto?

Cada método de preparação de café exige uma moagem específica devido à velocidade com que a água passa pelo pó e à pressão ou temperatura envolvidas.

Uma moagem demasiado fina pode resultar numa bebida amarga e sobre-extraída, enquanto uma moagem muito grossa pode originar um café fraco e subextraído. Ajustar a espessura da moagem ao método de extração garante um equilíbrio ideal entre sabor e intensidade.

Os vários tipos de moagem e métodos mais adequados para cada um

Assim, estes são os melhores tipos de moagem:

  • Moagem extra grossa: tem uma textura semelhante ao sal grosso e é ideal para um Cold brew (infusão a frio). A infusão lenta a frio exige contacto prolongado com a água, tornando essencial uma moagem grossa para evitar amargor excessivo;

  • Moagem grossa: com consistência parecida com pão ralado grosso, é indicado para uma prensa francesa (conhecido também por french press. Assim sendo, permite uma extração lenta e equilibrada, sem que partículas passem através do filtro metálico;

  • Moagem média-grossa: semelhante à areia grossa, ideal para a Chemex. Ou seja, a filtragem lenta da Chemex exige uma moagem que permita um fluxo constante sem obstruções;

  • Moagem média: textura parecida com areia fina, muito comum para uma cafeteira de filtro elétrico ou manual (V60, Melitta, etc). Assim sendo, esta moagem é ideal para métodos de percolação por gravidade, onde o tempo de contacto com a água é moderado;

  • Moagem média-fina: mais fina que areia, mas ainda solta, perfeito para moka e aeropress (com extração rápida). Funciona bem em métodos híbridos com pressão suave e tempos de extração curtos;

  • Moagem fina: idêntico ao açúcar em pó, ou seja, o ideal para uma máquina de expresso. A alta pressão do expresso requer uma moagem fina para garantir a resistência certa à passagem da água;

  • Moagem extra fina (ou turca): textura quase como farinha, indicado apenas para o café turco. Este método envolve a fervura direta do pó com água, exigindo uma moagem ultrafina para criar um corpo espesso.

A escolha da moagem certa para cada método de extração é crucial para obter um café equilibrado, aromático e com bom corpo. Cada espessura adapta-se ao tempo e tipo de contacto com a água, assegurando que os sabores se revelam de forma adequada.

Como é que bebes o teu café?

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